terça-feira, agosto 29, 2006

O possível é feito todos os dias

É só mais uma das facetas desta aventura de acreditar que as palavras voam, mas os escritos são eternos. Tão eternos quanto o engenho e a arte de quem entende que dizer o que pensa ser a verdade é uma das qualidades mais sagradas.

Alto Hama é uma pequena localidade da minha amada Angola. É, igualmente, o nome da secção que assino (por especial, e também eterna, amizade do António Ribeiro) no Notícias Lusófonas. Além disso é o nome de um livro que será apresentado no dia 23 de Setembro na Casa de Angola de Lisboa (obrigado Mestre Eugénio Costa Almeida) e editado pela Papiro.

Alto Hama é, tal como a localidade, um cruzamento que dá acesso a todos os pontos de vista. No entanto, se a minha liberdade termina onde começa a dos outros, também a dos outros termina onde começa a minha.

Além de tudo, importa dizê-lo, é um desafio para quem faz da escrita uma forma de vida. Tarefa impossível? Não. Mas mesmo que o fosse eu estaria na primeira linha. É que o possível faço eu todos os dias.

Obrigado a todos.

3 comentários:

ELCAlmeida disse...

Aqui está algo com que o Pululu não pode competir.
A qualidade jornalística de um grande jornalista.
Ter-me-ei de render à evidência. Continuar a fazer de conta que sei escrever e ter de vir aqui continuar a aprender.
Outra coisa, entre amigos acho que o "Mestre" está a mais; caso contrário terei de chamar ao autor "Doutor".
Um grande kandando e enormes felicidades.
Eugénio Almeida

Anónimo disse...

Prezado Orlando,

Sempre tive curiosidade em saber o significado de Alto Hama, hoje estou esclarecido e sensibilizado com a forma como o Orlando quis dar a conhecer a sua terra natal.

Doravante, temos mais um espaço de informar e formar consciências.

Vamos continuar a trabalhar!

Um abraço

Fernando Casimiro (Didinho)

adelino almeida disse...

Obrigado digo eu, caro Orlando, por me teres recordado uma das localidades da minha também, amada Angola.
Parabéns, pelo dom que tens, em saber passar para o "papel",tudo aquilo que vês e sentes.
Um forte abraço e felicidades
Adelino Almeida