quarta-feira, novembro 22, 2006

Mercenários ao serviço do MPLA
também "trabalham" em Portugal (II)

«A estratégia do Mpla não é de hoje e penso que vai acentuar-se à medida que se aproximarem as eleições. Em 1992 aconteceu o mesmo e alguns boatos falavam até em 50.000 usd de despesa mensal com jornalistas portugueses. Não sei se tal foi verdade, mas que assisti em Luanda a uma competição para ver qual dos jornalistas portugueses inventava mais dislates, lá isso assisti. Mas também é verdade que alguns recusaram tal competição e fizeram o seu trabalho da maneira mais correcta (mesmo tendo vindo a sofrer por isso mais tarde).»

A afirmação, expressa num comentário ao texto anterior, é só por si esclarecedora. Terrivelmente esclarecedora se Portugal fosse um verdadeiro Estado de Direito. Mas como não é, tudo vai continuar em águas de bacalhau com o Governo actual, a exemplo dos anteriores, a cantar e a rir.

No mesmo comentário, e com toda a razão, se diz que o Governo português “estará sempre do lado do MPLA, porque os dois partidos governamentais em Portugal (PSD e PS) sempre foram bons amigos do Mpla”.

O que é curisoso é que, sabendo o que se passa, tudo continua na mesma. O Governo de Lisboa fecha os olhos, a Assembleia da República tem mais com que se preocupar, os partidos não estão interessados, os organismos ligados – neste caso – ao Jornalismo dormem na forma e tudo continua na santa (mas podre) paz do Senhor.

Até um dia. Até ao dia em que estará marcada uma conferência de Imprensa para anunciar que, pela primeira vez na história da Humanidade, Portugal criou um burro que vive sem comer...

Nota: As notícias do dia seguinte dirão que quando estava mesmo, mesmo, mesmo a aprender a viver sem comer... o burro morreu.

1 comentário:

Anónimo disse...

Apesar de não ser deste lado do Atlântico era um jornalista que pugnava pela transperência e contra certyos autocracismos. Calaram-no há 6 anos. Uns estão na cadeia outros estão em cadeias de hotéis.
Falo, naturalmente de Carlos Cardoso.
Kandandu
EA