terça-feira, dezembro 26, 2006

Sipaios que se dizem ao serviço do MPLA
ameaçam matar o Jornalista Jorge Eurico

Alguns sinais indiciam que Angola está a mudar. Mas, ao mesmo tempo, há sinais claros que muita gente ligada ao poder que, por querer ser mais papista do que o papa, não está interessada em que as coisas mudem. Multiplicam-se os casos estranhos e as ameaças, como as que estão ser feitas ao Jornalista e meu amigo Jorge Eurico. Ameaças de morte com avisos directos à Mãe do Jorge.

Amedrontados pela mudança, não toleram os que querem e dão voz aos que a não têm. É pena.

Não é matando o mensageiro (como disseram à Mãe do Jorge Eurico que iriam fazer com o filho) que anulam o impacto da mensagem. Até porque (será que alguém lhes explica isso?) a mensagem é cada vez mais conhecida em vários pontos do mundo e, por isso, impossível de matar.

Nesta altura as ameaças de morte feitas ao Jorge Eurico e à sua família são já do conhecimento das mais altas entidades angolanas e internacionais, casos das organizações de jornalistas e dos direitos humanos.

As ameaças, anónimas ou não, continuam a proliferar. Através de familiares ou de conhecidos, os sipaios ditos ao serviço de sua majestade o MPLA vão deixando recados em tudo quanto é sítio. À Mãe do Jorge Eurico disseram de forma clara: " A senhora corre o risco de receber o seu filho morto".

E têm até o desplante de acrescentar: “Se ele não muda até a família vai sofrer”. A técnica é conhecida e os resultados também. Poderão ganhar algumas batalhas, mas vão perder a guerra.

Poderão matar os Jornalistas que quiserem, mas não vão conseguir calá-los todos. Até depois de mortos há Jornalistas que continuam a falar...

1 comentário:

Anónimo disse...

Sera´que a Cidade Alta tem conhecimento disto? Não quero ser mais ingénuo do que diz o meu nome mas quero acreditar, porque o Poder não é estúpido nem imbecil, que não saberão e que tudo estará a ser feito à revelia dos que realmente mandam.
É o problema daqueles que gostam de estar em bicos de pés para chegar ao topo.
Um forte e grande Kandandu meu caro Jorge Eurico.
Eugénio Costa Almeida