quinta-feira, abril 19, 2007

«Um abraço ao Orlando Castro!»

«Para mim é um dos “bloguistas” de primeira hora. Luso- angolano, com grandes referencias para as terras de Epalanga, Mutu e Katyavala. Li e reli os seus textos, inflamados de verdade, volta e meia, transportando alegria, mas cáusticos para com o “sistema de coisas” que observamos estar a fazer morada entre nós!

Eis o abraço ao Orlando Castro!

O senhor, algures pelo norte de Portugal, nunca virou a casaca, uma das coisas que me faz admirar o “escriba”, antes do homem. A meu ver, a treta (entenda-se como fronteira) entre o escriba e o homem é ténue. Em Angola ainda é maior, pois, os “ poucos que têm muito tentam até comer as cabeças e barrigas dos muitos que nada têm. Grande pena! Ainda bem que onde haver uma verdade, tentem os “opressores”, a verdade permanecerá.

Eis o abraço ao Orlando Castro!

Em tempos, numa dessas noites estive a conversa com um dos mais destemidos jornalistas angolanos. Questionei-lhe sobre o Orlando Castro. Falamos e falamos. Por pouco comprometíamos o horário que estabeleceu com um confrade meu na Rádio Ecclésia, onde trabalho, para uma resenha crítica sobre a actualidade africana.

Acredite, pois, meu caro Orlando, este foi o mote para vários minutos de amena cavaqueira sobre o jornalismo. Algumas dessas notas lançadas no (muito) visitado http://www.altohama.blogspot.com.

O nosso “dedo de conversas” (e ele sabe, o meu interlocutor, que devia escrever sobre isso) foi sobre reviravoltas do nosso jornalismo, quedas, contra-quedas e a necessidade de sermos firmes, mesmo com a “pena” prestes a ser devorada por um leão faminto….

Eis o abraço ao Orlando Castro!»

In http://serradachela.blogspot.com/

Nota: Obrigado meu caro irmão e companheiro Manuel Vieira. Tal como tu, sou Jornalista por convicção e não por conveniência. É por isso que, tal como tu, entendo que quem não vive para servir não serve para viver. Pena é que, sobretudo na nossa terra, os poucos que têm milhões se esqueçam dos muitos milhões que têm pouco, ou nada. É para inverter esta situação que nós, Jornalistas, existimos. Um forte kandandu. Estamos juntos.

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