segunda-feira, dezembro 31, 2007

Amor, não és tu?


Fugiste, agreste
a norte da negridão
na bruma,
viva e inerte
da quimera.
Subiste
pronta e bela.
Enegreceste o céu,
caiu o véu
findou o cacimbo.
Não?
Não és tu,
é a sombra,
o fantasma,
a dor.
Não, não és tu,
és o passado
triste e saudoso.
Amor, não és tu?

(Tenham – se possível – um bom 2008)

1 comentário:

Anónimo disse...

Vamos passando os anos a satitar entre desilusões e coisas bem piores que vimos acontecer aos outros e a nós próprios...

Por isso precisamos sempre de quem nos dê uma força ao desejar-nos BOM ANO!

Bom Ano, Orlando Castro!