quarta-feira, dezembro 12, 2007

De armas e bagagens para a Madeira

Vou mudar a “sede social” aqui do Alto Hama para a Madeira. A razão é simples. O Jornal da Madeira anunciou hoje que passará a ser distribuído gratuitamente, tal como este blogue, a partir do próximo ano, até porque vai continuar a receber apoios do Governo Regional, segundo revelou hoje o secretário regional dos Recursos Humanos. Portanto… eu também quero. Ou há moralidade ou então vamos todos dar uma volta ao bilhar grande.

O jornal passa a ser, a partir de 1 de Janeiro de 2008, distribuído gratuitamente na Região após 75 anos de existência, avançou hoje a empresa num nota divulgada pelo conselho de administração.

O título, de que o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, já foi director, é o único jornal do país que recebe apoios estatais, tendo o secretário regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro, afirmado hoje que o Governo Regional "vai continuar a apostar no projecto Jornal da Madeira".

Então senhor presidente, não há por aí mais um subsídio para repartir pelos pobres?

O Jornal da Madeira tem sido objecto de críticas da oposição madeirense por ser "um sorvedouro de dinheiros públicos", já que recebe do orçamento regional cerca de 3,5 milhões de euros por ano, tendo inclusivamente o deputado socialista Carlos Pereira desafiado o secretário regional a fechar o matutino e a canalizar aquela verba para programas sociais.

O Jornal da Madeira é detido, em cerca de 99 por cento, pelo Governo Regional e emprega cerca de 120 pessoas. Aqui o Alto Hama não emprega ninguém, mas não se importa de repartir a quota com o Governo Regional… da Madeira.

E não se importa porque, em muitas coisas, até tem uma postura semelhante à de Alberto João Jardim… para o bem e para o mal.

Nota: A foto é um bocado pré-histórica, mas documenta um encontro do autor deste blogue com Alberto João Jardim, no Porto

3 comentários:

Camilo disse...

Orlando, mete lá o meu nome.
Também quero!!!

Sergio Barroso disse...

O meu e-mail de resposta veio de volta, mas não queria deixar de lhe agradecer. Obrigado.

Anónimo disse...

Se eu fosse jornalista também metia uma cunha!...