sábado, dezembro 22, 2007

A emenda, o soneto e o que por aqui vai

Num país de faz de conta (Portugal, obviamente), onde a ditadura socialista põe, impõe e repõe as suas regras como única verdade e os seus interesses como lei, a Oposição continua a mostrar que com estes políticos o país dificilmente deixará de ser o primeiro dos últimos.

Sem mais nem menos, com o mesmo à-vontade (ou será desplante?) com que promete um ministério para a Lusofonia, o líder do PSD, Luís Filipe Menezes, promete fazer uma "aposta radical" de, em "meia dúzia de meses", "desmantelar de vez o enorme peso que o Estado tem e que oprime as pessoas".

Que o Estado (socialista, na circunstância) tem um enorme peso e que oprime os cidadãos (a grande maioria) é verdade. No entanto, mesmo que em sentido figurado (ao estilo de sulistas e elitistas) não deveria falar em desmantelar em meia dúzia de meses uma hidra em que, recorde-se, uma das cabeças dá pelo nome de PSD.

Reagindo às afirmações do líder do PSD, feitas ao Expresso, o ministro Teixeira dos Santos afirmou que "desmantelar é um termo com o seu toque um pouco anarquista, porque só os anarquistas é que acham que se deve acabar com o Estado".

Pois. Uma emenda pior que o soneto. É que, no caso do socialismo “socretino” de Portugal, o Estado é o Governo, o Governo é o Estado e o resto é paisagem. Por isso, anarquistas ou outra coisa qualquer, os portugueses vão mesmo desmantelar este (mau) Estado.

Não para dar a vez a Filipe Menezes ou similares centristas, comunistas ou bloquistas, mas para resgatar o país de tanta incompetência, servilismo, subserviência e compadrio.

1 comentário:

Anónimo disse...

Realmente...! Com um "lider" da oposição deste calibre...
Já agora: não participa, o sr. Luís Filipe Menezes,em termos de massa e capital, no "enorme peso que o Estado tem e que oprime as pessoas"? Quantos ajudantes de campo terá o sr. autarca, pagos por todos nós, ao seu serviço? Até para lhe alimentar o blog, o dito "intelectual" tem serviçal!