sexta-feira, dezembro 21, 2007

Médicos cubanos reforçam oferta no Huambo

O governo da província do Huambo, através do sector da saúde está a criar as condições de trabalho e acomodação para os 48 novos médicos cubanos que vão trabalhar em 2008, nas varias unidades sanitárias. Não está mal. Como nos países lusófonos, com Portugal à cabeça, há falta de médicos…, Angola tem de recorrer aos cubanos.

Não está mesmo nada mal. Os médicos cubanos com diversas especialidades vão reforçar os quadros do sector, num total de 87, entre angolanos e estrangeiros que operam em varias localidades de província.

O que a população precisa é de médicos, sejam eles de que nacionalidade forem. Como o que os países dessa coisa abstracta que dá pelo nome de Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) precisam é de paz e sossego, o melhor é olhar para o lado e assobiar.

Estima-se que na província do Huambo, com mais de dois milhões de habitantes, um médico tem que atender 40.183 pacientes, uma situação que preocupa as autoridades locais. Preocupa e com razão. E se os cubanos, ao contrários dos portugueses – por exemplo – estão disponíveis, não há que ter dúvidas.

A malária, doenças diarreicas e respiratórias agudas, sarampo e meningite, são as principais patologias que afectam a população desta região do planalto central, onde estão em funcionamento oito hospitais, 49 centros e 78 postos de saúde.

E se os cubanos, ao contrários dos portugueses – por exemplo – estão disponíveis, não há que ter dúvidas.

2 comentários:

ELCAlmeida disse...

Pelo menos os cubanos - e os espanhóis e búlgaros - não têm receio de ir para Angola e falar em português).
Já os portugueses (leia-se os Governo português e a CPLP) parece ter receio de enviar lusófonos para lá.
Só não sei porquê...
Bom Natal
Kandandu
Eugénio Almeida

Anónimo disse...

CUBA INCONTORNÁVEL .


1 ) A educação, a saúde e a participação activa dos cidadãos nas políticas e estratégias do estado, são alguns dos grandes segredos da revolução cubana e da sua resistência.

2 ) Cuba revolucionária rompeu de há muito o bloqueio, pela via da solidariedade, pela via de políticas alternativas capazes de contribuir para que o mundo para a esmagadora maioria de "pobres", sinta ao menos uma atenção que seria impossível de outra maneira.

3 ) Combater o choque promovido por um capitalismo que, ao exacerbar-se foi determinante para a formação de carteis e monopólios, enterrando a essência do próprio capitalismo, a concorrência, só é possível com a consciência que começa na educação e na saúde.

4 ) Em Angola, Cuba é pois já um exemplo Transparente e incontornável de solidariedade e de humanidade.

Martinho Júnior