quinta-feira, junho 05, 2008

“Alto Hama” (muito) bem acompanhado

A convite da Papiro Editora estive hoje numa sessão de autógrafos na Feira do Livro do Porto, certame que decorre até ao dia 10 de Junho, no Palácio de Cristal.

Integrado na iniciativa “Falar África”, o “Alto Hama” teve o prazer e o privilégio de estar acompanhado por Fernando Cunha Araújo: “Chocolate Não Amargo”; Isabel Pires de Carvalho: “Manteiga de Cacau”; Rodrigues Miguel: “Quissonde”; Vera Ribeiro: “Pedra Dura”; Marta Santos: “Gita”; Liana Tinôco Ferreira: “Vivências”; João Carlos: “As hienas também choram” e José Alberto Silva: “Começar pelo Intervalo”.

Entre as principais perguntas sobre este meu livro figura a razão do título: Alto Hama. Por isso, creio que nunca é demais voltar a dizer o porquê deste nome.

Alto Hama é uma pequena localidade da minha amada Angola. É, igualmente, o nome da secção que assino (por especial, e também eterna, amizade do António Ribeiro) no Notícias Lusófonas.

Alto Hama é, tal como a localidade, um cruzamento que dá acesso a todos os pontos de vista. No entanto, se a minha liberdade termina onde começa a dos outros, também a dos outros termina onde começa a minha.

Além de tudo, importa dizê-lo, crónica no NL, blogue e livro são um desafio para quem faz da escrita uma forma de vida. Tarefa impossível? Não. Mas mesmo que o fosse eu estaria na primeira linha. É que o possível faço eu todos os dias.

Eis porque os inimigos são para o Alto Hama um estímulo (sobretudo aos que saídos das latrinas no nanismo intelectual o comentam nos corredores da mediocridade) .

Sobram, felizmente, os amigos que representam o melhor da vida. Amigos que me estendem a mão quando tropeço numa pedra mas, sobretudo, tiram a pedra antes de eu passar e que – reconheço – dificilmente saberei quem são.

Foto de arquivo: Apresentação do “Alto Hama” em Lisboa. Fernando Frade (a quem o livro é dedicado), Gervásio Viana (Casa de Angola) e o autor.

2 comentários:

Anónimo disse...

Amigo, apesar do meu computador me alertar, do meu telefone apitar, foi-me impossível ir até à Feira do Livro. As minhas desculpas, mas por vezes a vida obriga-nos a desviar-nos das nossas intençóes.
Um abraço
carlos furtado

Anónimo disse...

Amigo, apesar do meu computador me alertar, do meu telefone apitar, foi-me impossível ir até à Feira do Livro. As minhas desculpas, mas por vezes a vida obriga-nos a desviar-nos das nossas intençóes.
Um abraço
carlos furtado