sábado, junho 07, 2008

O Conselho de Redacção do Alto Hama
e a minha resposta... (a bem da Nação)

Recebi dos “membros” eleitos (isso é que era bom) do Conselho de Redacção aqui do Alto Hama, com pedido de publicação o texto que se segue e ao qual responderei no fim.

«Eleito em representação dos jornalistas de cada órgão de informação e presidido, por inerência de cargo, pelo respectivo director, com o qual pode cooperar na orientação editorial, o Conselho de Redacção tem ainda um importante conjunto de competências no âmbito deontológico e disciplinar.

O Conselho de Redacção é o órgão através do qual os jornalistas participam na orientação editorial do órgão de comunicação social para que trabalhem, pronunciando-se também sobre todos os aspectos que digam respeito à sua actividade profissional.

Ao Conselho de Redacção compete:

- Cooperar com a direcção no exercício das funções de orientação editorial que a esta incumbem;

- Pronunciar-se sobre a designação ou demissão, pela entidade proprietária, do director, bem como do subdirector e do director-adjunto, caso existam, responsáveis pela informação do respectivo órgão de comunicação social;

- Dar parecer sobre a elaboração e as alterações do estatuto editorial;

- Pronunciar-se sobre a conformidade de escritos ou imagens publicitárias com a orientação editorial do órgão de comunicação social;

- Pronunciar-se sobre a invocação pelos jornalistas do direito de independência previsto no n.º 1 do artigo 12.º do Estatuto do Jornalista (*);

- Pronunciar-se sobre questões deontológicas ou outras relativas à actividade da redacção;

- Pronunciar-se acerca da responsabilidade disciplinar dos jornalistas profissionais, nomeadamente na apreciação de justa causa de despedimento, no prazo de cinco dias a contar da data em que o processo lhe seja entregue.

(*) O n.º 1 do Artigo 12.º do Estatuto do Jornalista diz: “Os jornalistas não podem ser constrangidos a exprimir ou subscrever opiniões nem a desempenhar tarefas profissionais contrárias á sua consciência, nem podem ser alvo de medida disciplinar em virtude de tal recusa.”»

A minha resposta: Aqui quem manda sou eu e, democraticamente, quem não estiver bem que se mude, podendo queixar-se ao ministro Augusto Santos Silva. A bem da Nação, perdão, a bem do Alto Hama. Assina: António de Oliveira, perdão, Orlando Castro.

1 comentário:

ELCAlmeida disse...

A ditadura do proletariado, perdão da capital huambense, perdão do capital Alto Hama, não passará!
Abaixo o despotismo dos autocratas.
Os autocratas hão-de cair.
Ah! Mas longe para não acordarem os outros tal como estão os bolsos cheios de moedas sujas da capital, perdão do capital... uff!
Viva o tal Conselho de Revolução, quer dizer de redacção...
Disse
EA