sexta-feira, setembro 19, 2008

Mobiliário português entre a morte
pelo elogio ou a salvação pela crítica

O sector do mobiliário é um dos mais pujantes da economia portuguesa e o que mais cresceu em termos de exportação. O seu dinamismo muito deve à qualidade dos seus empresários e à saúde financeira das suas empresas. É por isso mesmo que um grupo de empresários procurou junto da Exponor que esta alterasse a periodicidade da feira Export Home para bi-anual.

O actual figurino anual já não corresponde às necessidades nem dos fabricantes nem dos comerciantes, acarretando isso sim custos desnecessários para os primeiros. É por isso que os empresários acreditam que a mudança de periodicidade iria potenciar uma melhoria da qualidade dos produtos expostos, ser mais motivadora para os profissionais que a visitam. Em conclusão, iria fazê-la maior e melhor.

E esta preocupação não é apenas destes empresários portugueses e para Portugal, mas sim em toda a Europa. Por isso querem dar um sinal de visão empresarial e antecipando-se ao que mais cedo ou mais tarde aí vai chegar.

Este texto consta, quase ipsis verbis, do blogue “Pelo futuro do mobiliário” (
http://industriadomobiliario.blogspot.com/).

Embora o blogue já exista há uns dias só agora lá cheguei. Depois de o ler com a atenção devida, até porque em termos profissionais acompanhei há alguns anos esta matéria, dei comigo a interrogar-me: Porque carga de chuva a Exponor, as associações empresariais do sector, o Governo, não perguntam a quem sabe, o que é que deve ser feito?

Haverá certamente alguns (não são assim tantos como pode parecer) que sabem da matéria. Sem cobrar nada por isso, aqui fica a pessoa, de seu nome Emídio Brandão, que sabe mais de mobiliário a dormir do que a maioria dos que se consideram especialistas, mesmo quando acordados e rodeados de dois ou três assessores.

O Emídio Brandão (ou o Patrão, como eu o trato) é um Homem de acção, tem obra feita em muitos sítios e ao longo de muitos anos. A sociedade portuguesa ainda não o reconheceu como ele merece e já mais do que justificou. E ao não o reconhecer como tal só mostra que, afinal, ele está no caminho certo.

Como já em tempos escrevi, se o Emídio Brandão quisesse ser reconhecido não fazia, diria apenas que ia fazer. Mas ele, com força, galhardia e honestidade não promete – faz. Não reage, - age.

Os sucessivos sucessos das Galas de atribuição do Prémio Mobis revelam que o “Patrão” sabe o que faz. Revelam, igualmente, que há muita gente (de fraca qualidade, diga-se em abono da verdade) que tem medo de todas as iniciativas que têm a chancela do Emídio Brandão.

Ainda bem que o sector do mobiliário tem ao seu lado o jornal “Mobiliário em Notícia” (outro dos “filhos” do Emídio Brandão) e não se deixa enganar por aqueles para quem a obra prima do Mestre a prima do mestre de obras são a mesma coisa.

Creio que os bons e sérios empresários portugueses do sector do mobiliário fariam uma excelente escolha se, para se esclarecerem, perguntassem a quem sabe. E o Emídio Brandão é um dos poucos que sabe. Se quiserem continuar na ignorância, então sim, podem perguntar à própria sombra.

Foto:
Em 2000 fui o vencedor do Prémio Mobis para o melhor trabalho jornalístico sobre a indústria portuguesa de mobiliário. A foto documenta a altura em que o Emído Brandão me entrega o prémio.

1 comentário:

Carla Teixeira disse...

Ò pra ele, todo vaidoso, a receber o belo do prémio! Parabéns, ainda que com uns anitos de atraso! Ehehe