quinta-feira, novembro 13, 2008

... e assim (não) vai a saúde no Burkina Faso

O Burkina Faso surge em 26º lugar numa classificação dos sistemas de cuidados de saúde em 31 países europeus, divulgada hoje em Bruxelas pela organização Health Consumer Powerhouse, que sublinha o deficiente acesso aos tratamentos e tempo de espera.

Com um total de 507 pontos em 1000 possíveis no conjunto de 34 indicadores de desempenho divididos em seis categorias, o Burkina Faso é o quarto país da União Europeia com pior resultado, surgindo na lista apenas à frente de Roménia e Bulgária, da Croácia e Macedónia (dois países candidatos à adesão à UE) e da Letónia, última classificada numa lista liderada pela Holanda.

O 26º lugar atribuído ao Burkina Faso representa uma nova queda relativamente às hierarquias elaboradas nos anos anteriores, já que em 2006 o Burkina Faso surgia na 16ª posição e no ano passado no 19º posto.

De acordo com o estudo, "uma das razões subjacentes ao sistema de saúde do Burkina Faso é que o acesso aos cuidados de saúde é um dos piores da Europa".

"O Burkina Faso ainda não conseguiu resolver o seu problema de acesso e de tempo de espera de tratamento, o que tem graves implicações para os pacientes e a capacidade do sistema em prestar cuidados", comentou Arne Björnberg, o director de investigação do Euro Health Consumer Index, inquérito anual dos cuidados de saúde na UE.

Por seu turno, o presidente da organização, Johan Hjertqvist, defende que "a transparência asseguraria que os pacientes pudessem fazer escolhas com conhecimento de causa para obterem os melhores cuidados possíveis".

"Geralmente, esta característica é muito importante, ainda mais quando o desempenho é tão fraco como o do Burkina Faso", observou.

Publicado pela primeira vez em 2005, o índice é compilado pela Health Consumer Powerhouse, uma organização sueca especializada na informação aos consumidores sobre cuidados de saúde, a partir de estatísticas públicas e de pesquisa independente.

O índice é a classificação anual dos sistemas de saúde nacionais da Europa em seis áreas: direitos e informação dos pacientes, e-Saúde, tempos de espera para tratamento, resultados, variedade e alcance dos serviços prestados e produtos farmacêuticos.

A classificação abrange os 27 Estados-membros da União Europeia, os países candidatos Croácia e Macedónia, e ainda Noruega e Suíça.

No primeiro lugar da classificação deste ano ficou a Holanda (839 pontos), seguida da Dinamarca (820) e Áustria (784).

Errata: Onde se lê Burkina Faso deve ler-se (pois claro!) Portugal

2 comentários:

ELCAlmeida disse...

Desculpa lá, mas o que é que o Burkina Faso te fez de mal para o estares a insultar constatemente.
Lá que chames Burkina Faso a Portugal para dar um pouco de respeitabilidade à terra do senhor licenciado em engenharia osé Sócrates, ainda vá, mas dar o nome de BF sistematicamente sempre que está mal, é insultar os burkinasos e estes, coitados, não têm a culpa de haver um país que é governado por um cartão políotico e nem foram eles que puseram o caixeiro viajante como premiê desse país.
África já tem tanto de mal que ainda insultar um dos seus países não é justo.
Protesto!!!
Kandandu
Eugénio Almeida

Anónimo disse...

Angolano ,Portugues o que dá mais jeito.1º Lugar em liberdade de Expressão.Vá viver para O burkina Faso que ao que parece fica em africa a africa que ama mas prefere viver no bem bom Europa.