domingo, dezembro 28, 2008

Então, se calhar, a diferença está nisso...

As crianças com idades compreendidas entre os 10 e os 13 anos são quem mais lê livros em Espanha, o que representa 81,9 por cento daquela faixa etária, indica uma sondagem da Federação de Grémios de Editores de Espanha.

Trata-se de uma percentagem elevada, que segundo a sondagem realizada no sexto trimestre consecutivo situa em 53,9 por cento o índice de leitura entre a população maior de 14 anos.

Segundo o estudo, 65,5 por cento das crianças entre os 10 e os 13 anos lê diária ou semanalmente, enquanto que 16,4 por cento são leitores ocasionais, que lêem um livro por mês ou por trimestre, e 59 por cento lê porque gosta.

A sondagem salienta ainda que 74,5 por cento ds crianças embrenhadas na leitura são filhos de pais leitores, 8,3 por cento lembra como muitas noites o pai ou a mãe liam aos filhos antes de dormirem.

Cerca de 94 por cento dos pais espanhóis entende que a leitura é "imprescindível" na educação dos seus filhos, se bem que só um terço lê com eles todos ou quase todos os dias, segundo o Anuário do Livro Infantil e Juvenil 2008 das Ediciones SM.

Xosé Ballesteros, director da editorial Kalandraka, aponta como uma das razões que explicam o auge da leitura entre os mais jovens, o facto de serem filhos de uma geração de pais e mães amantes de livros, com uma bagagem cultural e um poder de compra maiores.

O Anuário de SM, grupo editorial com destacada presença no mercado espanhol e latino-americano, e promotor de uma colecção que durante três décadas fez as delícias de muitos pequenos, confirma o bom momento que vive uma indústria "forte, estável" e de grande vitalidade.

Uma indústria que se consolida "como motor do sector editorial graças - diz o Anuário - ao seu constante crescimento anual", que em 2006 se traduziu em sessenta milhões de exemplares editados, com uma facturação que aumentou 14,8% em relação ao ano anterior.

O Anuário adianta que, em 2006, o sector editorial espanhol facturou na sua globalidade mais de 3.000 milhões de euros (4.170 milhões de dólares), dos quais 323,5 milhões (449,6 milhões de dólares) corresponderam a livros para crianças e jovens.

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