segunda-feira, janeiro 05, 2009

Cólera mata mais uns tantos em Moçambique
O que é que isso importa? Moçambicanos...

Quarenta e nove pessoas morreram de cólera nos últimos dez meses em Moçambique, num universo de 2.891 casos em oito das 11 províncias do país, indicou hoje o Ministério da Saúde moçambicano.

Não é, obviamente, um assunto de grande interesse e preocupação. Preocupante, isso sim, são as vítimas dos ataques israelitas. Até porque, não sendo bem brancos, os palestinianos sempre são mais brancos do que os moçambicanos...

Um documento sobre a vigilância epidemiológica da cólera em Moçambique, que a Agência Lusa teve acesso, indica que, desde Março último até hoje, pelo menos 18 pessoas morreram na província de Niassa, norte, e outras 11 em Manica, centro, região moçambicana que faz fronteira com o Zimbabué.

Dados da Nações Unidas indicam que a epidemia de cólera que alastra no Zimbabué já causou até ao momento a morte a mais de 1.500 pessoas.

As autoridades sanitárias de Moçambique referem que as províncias de Nampula, norte, e Maputo, sul, já registaram cinco mortes cada uma devido à doença, enquanto na Zambézia, centro, morreram quatro pessoas.

Desde a eclosão da doença no país, morreram três pessoas em Inhambane, sul, duas em Tete, centro, e uma em Maputo (que tem estatuto de província).

O documento do Ministério da Saúde de Moçambique indica ainda que, nas últimas 24 horas, 83 pessoas infectadas com cólera deram entrada nas diversas unidades de saúde das oito províncias moçambicanas, tendo Nampula registado duas mortes.

Para ajudar as vítimas da cólera em Moçambique, o Ministério da Saúde abriu aproximadamente 15 centros de emergência de tratamento da doença em oito províncias do país.

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