domingo, fevereiro 08, 2009

Luanda capital de África? Sim é claro!
Mesmo quando a maioria passa fome

O escritor angolano Ruy Duarte de Carvalho defendeu em declarações à Agência Lusa que Luanda “está a caminho de ser a capital do petróleo em África" e de se tornar na "capital de África”. E não só, digo eu.

Ruy Duarte de Carvalho acredita que a capital angolana, que à partida não teria “muitas condições para ser a capital de uma coisa que ainda não existia, o território de Angola, hoje está em evidência”.

O escritor refere-se à Luanda da parte da frente. Na outra, a capital real, continua ao fim de trinta e quatro anos a dura realidade em que a maioria dos angolanos continua a passar fome, continua a ser gerada com fome, a nascer com fome e a morrer pouco depois... com fome.

“Hoje Luanda está a caminho de ser a capital do petróleo em África, está a caminho de ser a capital de África e está aí à vista, por cima das ruínas do passado colonial, está uma Luanda a construir-se”, salientou.

E salientou bem. Na outra, a capital real, continua ao fim de trinta e quatro anos a dura realidade em que a maioria dos angolanos continua a passar fome, continua a ser gerada com fome, a nascer com fome e a morrer pouco depois... com fome.

“Angola não pode ser um país onde um terço da população está na capital, mas isso é o resultado dos 30 anos que antecederam a nossa data”, disse Ruy Duarte de Carvalho. Portanto, a culpa é – sempre foi – dos outros.

Outros que daqui a mais umas décadas continuarão a ser culpados pelo facto de a maioria dos angolanos continuar a passar fome, continuar a ser gerada com fome, a nascer com fome e a morrer pouco depois... com fome.

O autor angolano é o protagonista de uma semana cultural organizada pelo Centro Cultural Português em Angola, em parceria com a Associação angolana “Chá de Caxinde”, onde de 9 a 13 de Fevereiro será mostrada a diversidade da obra do escritor.

1 comentário:

Gil Gonçalves disse...

Ombela ya pitila le ko Binguela. Ombela yiloka ko wambu.
A chuva já chegou em Benguela. Vai chover no Huambo.


A História da Humanidade, é o dia-a-dia dos massacres praticados, e que nunca acabarão, enquanto existir o ser humano. Como tal,
o Mpla é um vírus da família Ebola. Só se extinguirá quando já não existir nenhum angolano vivo.
Na realidade, na verdade, se analisarmos profundamente a cultura angolana, veremos que actualmente, o MPLA não tem nada. Absolutamente nada que o identifique com a cultura angolana. A única coisa que o identifica de facto é a do invasor. O MPLA é presentemente um invasor, uma força de ocupação estrangeira em Angola, um cobertor epidémico.

Antes, o MPLA era um defensor da liberdade nacional. Hoje, é um mero executor, agente do imperialismo internacional.