quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Ministro Augusto Santos Silva não gostou
- E se ele não gostou a vingança não tarda

O líder da JSD manifestou-se hoje surpreendido com "a irritação do ministro Santos Silva" devido a uma iniciativa da juventude "laranja", e garante que são os portugueses que devem estar "irritados" com o "aumento brutal do desemprego".

"Estamos surpreendidos com a indignação e a irritação do ministro Santos Silva por uma denúncia que a JSD fez sobre uma promessa do primeiro-ministro de 150.000 empregos nesta legislatura quando pelo contrário o desemprego aumentou brutalmente nos últimos três anos", declarou à Lusa o líder da juventude "laranja".

Para Pedro Rodrigues, "quem tem razões para estar irritado com o Governo são os portugueses".

Nomeando áreas como a educação, a função pública, o emprego ou a saúde, o presidente da JSD defendeu que "não há respostas por parte do Governo".

"O Governo está habituado a uma JS reverente e sempre de acordo mas na JSD somos diferentes e a nossa agenda é com o futuro dos cidadãos e dos jovens portugueses e iremos sempre denunciar aquilo que os afecta", concluiu.

O Ministro dos Assuntos Parlamentares quer que a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite esclareça "brevemente" o que pensa da campanha de "ataque pessoal" ao primeiro-ministro lançada pela JSD.

Santos Silva referia-se aos cartazes afixados pela estrutura juvenil social-democrata que, sob o título "Pinócrates", exibem uma montagem fotográfica do primeiro-ministro José Sócrates com um nariz de Pinóquio e lhe atribuem a promessa incumprida de criar 150 mil novos postos de trabalho.

"Não pode haver duplicidades. Gostaríamos de saber o que a direcção do PSD e a sua líder pensam desta campanha, fundada em mentiras", disse o ministro aos jornalistas.

"Não podemos ter a atitude fingida de deixar passar campanhas baixas que são outros que fazem por nós", advertiu o ministro, sublinhando que a JSD é uma organização sob a alçada do PSD.

Para o ministro, trata-se de um "regresso" da JSD "à campanha política de ataque pessoal, fundada em mentiras", tal como a que a estrutura lançou em 2005, com os cartazes que sob a fotografia do primeiro-ministro questionavam: "Sabe mesmo quem é este homem?".

"Mais uma vez, substitui o confronto democrático por ataques pessoais, baseados em mentiras e falsidades", acusou.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Meu caro assim, neste estilo...não gosto.

Um abraço