domingo, fevereiro 08, 2009

Para que serve a competência?

O director-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera preocupante que cerca de 30% da população activa da União Europeia seja pouco qualificada.

Tem razão. Se calhar em Portugal a percentagem é maior. Mas mesmo que não seja, é caso grave porque todos sabemos que só vai para a política quem não sabe fazer mais nada. Ou seja, quem é pouco qualificado.

"É motivo de grande preocupação que cerca de 30% da população em idade activa na UE seja actualmente pouco qualificada, em especial tendo em consideração o aumento calculado de mais de 12,5 milhões de empregos na UE, entre 2006 e 2015, para os trabalhadores altamente especializados”, refere um relatório que Juan Somavia vai apresentar terça-feira em Lisboa.

O relatório aponta para um aumento de “quase 9,5 milhões de empregos pra quem tiver um nível médio de habilitações” e “uma queda de 8,5 milhões para os não qualificados".

Será previsível a redução do número de deputados e afins já que, até mesmo segundo o presidente da República, revelam pouco profissionalismo?

A mudança, em muitos países, da formação profissional para um ensino superior alargado, e de um enfoque nos domínios técnicos para os estudos sociais, conduziu à escassez de técnicos e de trabalhadores manuais especializados e a um excesso de licenciados em ciências sociais, diz o documento.

Excesso de licenciados em coisas que para nada servem e que, por isso, só encontram alternativa na parasitária actividade política e no monstro governativo onde o que conta é tudo menos a competência
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