terça-feira, abril 14, 2009

Huambo já tem um cardiologista
(Quem te viu e quem te vê, sofre!)

A província do Huambo, que tem perto de três milhões de habitantes, conta desde o princípio deste mês, com o primeiro médico cardiologista, destacado no hospital central. Nunca é tarde, mas quem te viu...

O especialista, de nacionalidade cubana (onde andam os portugueses?) está a ser apoiado por outros médicos de clínica geral, e foi contratado no quadro da reabilitação e modernização do hospital central do Huambo, com a capacidade para 800 camas, cuja entrada em funcionamento deverá acontecer no decorrer deste semestre, de acordo com director provincial da saúde, Elias Finde.

Apesar de ser apenas um, Elias Finde, louvou os esforços empreendidos pelo Governo no sentido de dotar a província com um cardiologista.

Para além do cardiologista, foram também contratados para os hospitais municipais de Bailundo e Londuimbali, outros quatro médicos de nacionalidade cubana (onde andam os portugueses?), especialistas em estomatologia, obstetrícia, ginecologia e clínica geral.

Parte desta equipa está destacada no hospital municipal de Bailundo desde Fevereiro outros seguem em breve para a comuna do Alto-Hama (Londuimbali), onde vão de igual modo trabalhar em prol dos cuidados maternos infantis e não só.

Elias Finde disse à Angop, que esforços junto do Ministério da Saúde continuam a ser enviados no sentido de se contratar especialistas em medicina legal, para a realização de autópsias, neurocirurgias e dermatologista, isto no quadro da entrada em funcionamento do hospital central do Huambo, que dispõe agora de equipamentos considerados de modernos.

Com os médicos acima referidos, a direcção provincial da saúde passa a contar com um total de 130 médicos, 26 dos quais angolanos, destacados na sua maioria no hospital central, que ainda funciona em local provisório (cinco naves) e outros nos municípios do Bailundo, Caála, Kachiungo e Londuimbali.

Na província estão implantadas 101 unidades sanitárias, 11 das quais são hospitais, onde afluem diariamente pacientes com sintomas de malária, doenças diarreicas e respiratórias agudas, mal nutrição, doenças da pele entre outras enfermidades.

2 comentários:

D-Man disse...

É um começo.quem espera é que desespera.
mas, mais vale tarde de que nunca, é triste quando falham as bases do sistema que o habitante comum tanto depende.
boa sorte para o 1º do Huambo

Anónimo disse...

Acho que as coisas tem que ser rápidas, porque a espera pode resultar muito mala.
Eu fiz um exame de estomatologia nem bem o medico me disse porque senão o tempo passa e é pior.