quarta-feira, maio 13, 2009

Se ganhar à comissão, êxito do Classmate PC
dá uma pipa de massa ao vendedor Sócrates

Segundo o jornal português Público, as vendas daquele coisa parecida com um computador portátil, chamada Magalhães, permitiu ao montador luso um crescimento de 3311,4% no número de unidades vendidas durante o primeiro trimestre deste ano, face aos primeiros três meses de 2008.

Não sei se o melhor vendedor da empresa JP Sá Couto, de seu nome José Sócrates Pinto de Sousa, recebe comissões. Se for o caso, está safo.

Veja-se que, só no primeiro trimestre deste ano, a empresa vendeu 212 mil exemplares da coisa.

Esta é uma das conclusões de um relatório da IDC, uma multinacional especialista na análise de mercados, relativo às vendas de computadores na região da Europa, África e Médio Oriente durante o primeiro trimestre deste ano.


A empresa portuense JP Sá Couto, de acordo com o documento cujas principais conclusões são hoje divulgadas em comunicado, tornou-se no primeiro trimestre dona de 47,3% do mercado de vendas de computadores portáteis em Portugal, em número de unidades vendidas.

Pois é. E assim, com a história de ser um computador português, se vende gato por lebre. Aliás, a estratégia é a similar à que “vendeu” Sócrates para primeiro-ministro. É que, repita-se quantas vezes for necessário, a maquineta não tem nada de novo... a não ser a linha de montagem estar situada nas ocidentais praias lusitanas a norte (ou será a sul?) de Marrocos.

O Classmate PC da Intel, apresentado há mais de um ano, é o verdadeiro nome do Magalhães, sendo que este primeiro computador para as crianças dos 6 aos 11 anos há muito que está à venda noutros países, chamando-se na Índia MiLeap X e na Inglaterra Jump PC.

Recorde-se também que segundo José Sócrates, que também é primeiro-ministro, trata-se do "primeiro grande computador ibero-americano, uma espécie de Tintim: para ser usado desde os sete aos 77 anos".

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