sexta-feira, agosto 14, 2009

Nos últimos 23 anos nunca houve
em Portugal tantos desempregados

A taxa de desemprego nas ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos (ainda só) atingiu os 9,1% no segundo trimestre de 2009, o que representa um agravamento face aos 8,9% do primeiro trimestre do ano. É o valor mais alto em 23 anos.

Não é, contudo, culpa das políticas encetadas pelo governo de José Sócrates. Poderá ser, será com certeza, culpa do PSD e do CDS à direita, do PCP e do Bloque de Esquerda à esquerda.

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o desemprego entre Abril e Junho sofreu um aumento de 1,8 pontos percentuais face aos 7,3% do período homólogo de 2008.

Este valor fica acima das previsões do Governo para o conjunto do ano (8,8%) e é pior do que esperavam os analistas, que em média apontavam para a taxa de desemprego chegasse aos 9% até Junho. Seja como for, só não é pior porque o perito dos peritos tem uma visão larga e conseguiu travar a coisa.

Aliás, se o desemprego for analisado parcelarmente ver-se-á que este valor é exagerado. Na malta (empresas, pessoas) ligada ao PS nem sequer há desemprego. Portanto a solução é fácil.

De acordo com o INE, no segundo trimestre, a população desempregada foi estimada em 507,7 mil indivíduos, uma subida de 23,9% face ao trimestre homólogo (mais 97,8 mil pessoas) e de 2,4% em relação ao trimestre anterior (mais 11,9 mil pessoas).

Segundo o instituto, a subida do desemprego no período considerado verificou-se em todos os grupos etários, mas sobretudo nos indivíduos com idades entre os 25 e os 34 anos e com 45 e mais anos. Nada de novo.

Por regiões, no primeiro trimestre, as taxas de desemprego mais elevadas foram registadas no Alentejo (11,3 %) e no Norte (10,5%) e Lisboa (9,4%). Os valores mais baixos encontram-se no Centro (6,3%), Açores (7%) e Madeira (8,1%).

Para se encontrar, nas informações do INE, taxas de desemprego superiores a 9,1% é preciso recuar ao primeiro trimestre de 1986, quando o valor foi de 9,2%, altura em que a população desempregada era de 424,8 mil pessoas.

2 comentários:

José Martins disse...

Caro Orlando,
Devido ao interesse que a sua peça encerra copiei-a e colei-a ao meu.
Continuação de bom trabalho
José Martins

Anónimo disse...

E arranjamos uns políticos, peritos em desgovernar o país e mentir descaradamente. Pena é que não se apercebam que andam todos debaixo do mesmo patrão... e ainda que gostem de ser enganados.