segunda-feira, outubro 05, 2009

A liberdade que tarda

«Já estamos na época das chuvas. Vai chover em Benguela, vai chover no Huambo. O capim seco vai ficar molhado. E tudo o que é negro virá outra vez humedecer-se na vegetação. Muitos cantos de aves se ouvirão, sentirão. E os negros da negra fome continuarão sem refeição. Apenas assistirão aos fartos banquetes dos bancos brancos, no estigma do neocolonialismo subtil. De revolta em volta negra até à verdadeira independência, à liberdade que tarda.»

Gil Gonçalves

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