segunda-feira, janeiro 04, 2010

Ao pacote dos casamento entre homossexuais
juntem também, a bem da nação, a poligamia

Num país (Portugal) que não tem problemas graves (com excepção de 20% de pobres e cerca de 700 mil desempregados), a questão sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovada há duas semanas pelo Governo, é a única grande preocupação nacional.

Sendo assim, creio que (todos) os políticos do reino a norte, embora cda vez mais a sul, de Marrocos, poderiam aproveitar para juntar ao pacote (deles) também a questão, entre outras do género, da poligamia.

Aliás, a questão da poligamia está também na ordem do dia e é sum sinal de modernismo, não tanto europeu mas nem por isso menor. Veja-se o exemplo do presidente da África do Sul que hoje se casou, em Nkandla, no Kwazulu-Natal, com a quinta mulher.

Jacob Zuma, de 64 anos, casou com Thobeka Madiba, de 34 anos. Polígamo legal, ao abrigo da lei tradicional consuetudinária sul-africana, Zuma contraiu matrimónio pela última vez em 2007 e tem 18 filhos e filhas.

Além das quatro esposas actuais, o presidente da África do Sul e do Congresso Nacional Africano (ANC, no poder) foi já casado com pelo menos outras duas mulheres: Nkosazana Dlamini-Zuma, a actual ministra da Administração Interna, e Kate Mantsho Zuma.

Digam lá que não seria um bom exemplo para as bandas das ocidentais praias lusitanas onde as orgias são, entre outras práticas, uma velha tradição?

De acordo com a imprensa sul-africana, Zuma já está oficialmente noivo de uma sexta mulher, identificada como Gloria Bongi Nguema, sendo provável que um novo casamento tenha lugar em breve.

Não sei como é a situação a nível dos homossexuais, mas um estudo de pesquisadores britânicos observou que os homens de países que permitem a poligamia vivem em média mais do que aqueles que vivem em países onde a prática é proibida.

Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, perceberam que homens acima de 60 anos de 140 países poligâmicos têm uma expectativa de vida em média 12% maior que a de homens de 49 nações monogâmicas.

Os dados, obtidos a partir de relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram calculados de maneira a desconsiderar factores socioeconómicos nos diferentes países.

As conclusões foram apresentadas pela coordenadora da pesquisa, Virpi Lummaa, num encontro internacional de estudos de comportamento em Ithaca, Nova Iorque (EUA), e reproduzidas numa reportagem da revista New Scientist.

1 comentário:

Antunes Alberto disse...

Ora nem mais!
Próprio de um país desenvolvido, culto, e rico.
A Pederastia está resolvida!
Há falta de problemas prioritários de um povo, à que resolver os ordinários,para não dizer reles.