domingo, janeiro 31, 2010

Nem o general Jack Raul conseguiu tirar
a espinha entalada na garganta do regime

A Procuradoria Geral da República de Angola apresentou uma queixa, em Julho de 2008, ao Conselho Nacional da Comunicação Social contra o semanário “Folha 8” porque não gostou de um texto que este jornal repescou aqui do Alto Hama («Espinha na garganta de Angola e que dá pelo nome de Cabinda»).

Nesse texto dizia-se que o Governo colonial de Angola continua sem conseguir calar a força da razão que floresce no território ocupado de Cabinda.

Dizia-se e continua a dizer-se. Ou seja, temendo novas e provavelmente mortíferas acções da FLEC, Luanda entregou nessa altura o comando da região ao General Jack Raul que chegara da Rússia onde recebera formação específica para tentar derrotar as forças que em Cabinda lutam por um dos seus mais elementares direitos: a independência.

Pois é. O General Jack Raul não aguentou dois anos no lugar e acaba de ser suspenso por não ter conseguido pôr na ordem e em ordem os homens da FLEC.

O mesmo se passou com o comandante da polícia Pedro "Kandela".

Nesta altura em que se teme e prevê que as Forças Armadas de Angola vão tentar, mais uma vez, arrasar a resistência (civil e militar) em Cabinda, a estratégia operacional está a cargo do do Chefe dos serviços militares.

Ou seja, de “sua excelência o General Zé Maria” , como prefere e exige ser tratado no seu Gabinete.

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