sexta-feira, fevereiro 12, 2010

A todo o custo Angola quer que os cabindas sejam espécie a abater custe o que custar...

O ministro angolano das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, afirmou hoje, sexta-feira, em Luanda que foram criados mecanismos de combate ao terrorismo entre Angola e a República do Congo Brazzaville.

E quem são os terroristas que tanto preocupam Angola e o Congo? A al-Qaeda? Não. De modo algum. Tão somente os cabindas.

Cabindas que são tão terroristas quanto os timorenses que lutaram contra o domínio colonial e ocupacional da Indonésia; quanto os milhares de mortos do 27 de Maio de 1977; quanto os kwachas da UNITA, quanto o próprio MPLA antes de Abril de 1974.

Assunção dos Anjos referiu que para o efeito, foi criada uma comissão mista de trabalho para tratar dessas questões visto que os dois países condenam o terrorismo. O terrorismo mau, ou seja, aquele que é praticado por povos que legitimamente, como fez o MPLA, entendem que têm direitos próprios.

Direitos que o MPLA recusou quando, em Luanda, massacrou mais de 50 mil angolanos Ovimbundus e Bakongos, entre os quais o vice-presidente da UNITA Jeremias Kalandula Chitunda, o secretário-geral Adolosi Paulo Mango Alicerces, o representante na CCPM, Elias Salupeto Pena, e o chefe dos Serviços Administrativos em Luanda, Eliseu Sapitango Chimbili.


Quando no massacre do Pica-Pau (Luanda), no dia 4 de Junho de 1975, matou perto de 300 crianças e jovens, quando em Junho de 1994, a aviação do MPLA bombardeou a Escola de Waku Kungo (Província do Kwanza Sul), matando 150 crianças e professores, quando entre Janeiro de 1993 e Novembro de 1994, a aviação do MPLA bombardeou indiscriminadamente a cidade do Huambo, a Missão Evangélica do Kaluquembe e a Missão Católica do Kuvango, matandp mais de 3.000 civis. Quando, quando....

Certamente que, nesta altura, os cabindas dirão (e bem) o mesmo que dizia um angolano também considerado pelo MPLA terrorista (Jonas Savimbi): «Ise okufa, etombo livala» (Prefiro antes a morte, do que a escravatura).

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