quinta-feira, dezembro 22, 2011

Quando estão quase a saber viver sem comer, os portugueses não colaboram e… morrem!!!

Portugal não tem economia, mas tem ministro da Economia. Já não falta tudo. Não tem presente, não sabe se terá futuro mas (o que já não é mau) teve passado. Foi dos primeiros a acabar com a escravatura mas agora, na sua qualidade de protectorado, volta a instituir o regime esclavagista.

Sendo os portugueses um povo pacífico, dotado de coluna vertebral amovível e generalizadamente castrado, tenta agora uma das suas mais árduas missões: sobreviver de barriga vazia.

Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia de um país sem economia, diz que é  "muito importante" que Portugal "perceba que os sacrifícios são absolutamente fundamentais para que o Estado possa pôr as suas contas em ordem".

É verdade. O Estado, bem como a corja que lhe é contígua, fica com as contas em ordem. Quanto aos escravos, os portugueses, esses ficam depenados e esqueléticos. Mas, afinal, não é mesmo para isso que existem escravos?

Também Cavaco Silva, presidente dessa República situada a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos, afirma (como se nada tivesse a ver com o assunto) que "há limites para os sacrifícios".

No caso de Cavaco Silva ainda se compreende. Ele chegou há pouco tempo à vida do país. Só foi primeiro-ministro  de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995, presidente da República eleito em 22 de Janeiro de 2006 e reeleito em 23 de Janeiro de 2011…

Ainda segundo o ministro da inexistente economia, o importante é  colocar no terreno (movediço) políticas para aumentar a competitividade e baixar o défice externo. Como se vê, está a resultar… o barco continua a afundar, mas cantando e rindo no convés, o Governo diz que ele um dia vai flutuar.

Se acaso o conseguir pôr a flutuar, já sem portugueses a bordo,  resta saber onde é que o barcaça vai emergir. Provavelmente, na melhor da hipóteses, será nas águas territoriais de Marrocos e aparecerá com o pavilhão de um outro qualquer estado.

Mas, mais uma vez, dizendo o óbvio aos portugueses e fazendo o que é óbvio para os donos dos portugueses, o Governo mostra que se julga um Stradivarius, mesmo sabendo que não passa de uma cópia rafeira feita de latas de sardinhas.

O que releva no meio disto tudo é que este Governo assume direitos de propriedade sobre os portugueses, impondo-lhes essa condição pela força. Ou seja, considerando-os escravos.

Nesta altura, se calhar os portugueses estão tentados a dizer que estão entregues à bicharada. Mas não é assim. Desde logo porque a bicharada não gosta de se alimentar de corpos esqueléticos, famintos e em estado terminal.

Mas mesmo em estado terminal, os portugueses teimam em ser uns desmancha-prazeres. Não é que quando estão quase a saber viver sem comer… morrem?

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