quarta-feira, fevereiro 29, 2012

CM: 122 914. JN: 76 725

Uns sabem mais do que todos os outros. Outros podem saber menos, mas fazem melhor. Uns são os primeiros. Outros são os primeiros… entre os últimos.

O Correio da Manhã (CM) foi o único jornal entre os dez títulos de informação geral mais vendidos em Portugal e cujas vendas em banca melhoraram em 2011, alcançando uma média de 122 914 exemplares vendidos diariamente, o melhor resultado de sempre.

Os dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) indicam que o CM tem uma quota de mercado entre os diários generalistas de 49,5%, uma subida de 2,2 pontos percentuais face ao ano anterior.

Em segundo lugar surge o semanário Expresso, cuja média de vendas de 91 792 exemplares, o que significa uma quebra de 8,4%. A cair está também o Jornal de Notícias (JN), que perdeu 4,4% dos compradores, para um total de 76 725 exemplares.

A resposta do JN não se fez esperar. Passou a ser uma cópia do CM, embora em versão azul. Acreditando que os portugueses são todos analfabetos funcionais (sabem ler e escrever mas não lêem nem escrevem), resolveram apostar na cópia… a cores.

Não sei se estarão no bom caminho, mas é possível que aprendam alguma coisa com o CM. Recordo-me, aliás, de ter havido um acidente automóvel no viaduto de Gonçalo Cristóvão (em frente à Redacção do JN)  que foi noticiado pelos dois jornais. O JN trazia a notícia. O CM trazia a notícia e a foto…

Mas isso são contas de outro rosário, embora os donos da paróquia já fossem os mesmos.

Falta também saber se o facto de vestir uma camisola do Hulk a um tetraplégico fará deste um excelente jogador do futebol. Se fizer, então o JN está no bom caminho.

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