quinta-feira, agosto 23, 2012

Pérolas portuguesas sobre angolanos


A propósito de o “jornalista” e subdirector do jornal “Negócios”, Celso Filipe, ter conseguido ressuscitar quatro anos depois da morte o Jornalista Norberto de Castro (1), um leitor amigo enviou-me o seguinte texto, publicado no Notícias Lusófonas (2) em 2 de Julho de 2003:

«Como é possível o jornalismo português ter tantos maus exemplos? Alguém pode explicar? O Jornal de Notícias, o maior jornal que se publica em Portugal (ou será o Correio da Manhã?) está a ser useiro e vezeiro em calinadas de toda a espécie.»

«Há alguns meses, uma enviada especial do Jornal de Notícias a Moçambique escreveu que a terceira causa de morte naquele país era... a queda de cocos.

Na passada quarta-feira, outro enviado especial - desta vez a Angola - escreveu:

«Foi, de resto, a leitura de uma carta dos pais de Savimbi, que residem no Burkina Faso, o momento mais emocionante do congresso, com choros a escutarem-se aqui e ali».

Acresce que, no caso do Congresso da UNITA, o enviado especial do JN era o seu director-adjunto Alfredo Leite.

Mandaria o bom senso que o jornalista(?) Alfredo Leite se lembrasse que, tendo Savimbi 67 anos quando morreu, os pais a estarem vivos teriam (no mínimo)muito perto de 90.

Mandaria a competência profissional que o jornalista (?) Alfredo Leite soubesse que os pais de Savimbi morrerem há 30 anos.

Se o director-adjunto do JN escreve tais barbaridades, que qualidade se pode esperar dos restantes jornalistas?

Como é possível criticar a jornalista que diz que a queda de cocos é a terceira causa de morte em Moçambique quando o seu director-adjunto consegue ressuscitar os pais de Jonas Savimbi?”


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